A epilepsia do lobo temporal é um tipo de epilepsia que tem como origem nos lobos temporais do cérebro, áreas importantes na memória, linguagem e processamento emocional e quando ocorrem convulsões, podem ocorrer alterações nessas funções.


O termo “epilepsia do lobo temporal” foi oficialmente estabelecido em 1985 pela Liga Internacional contra a Epilepsia (ILAE), sendo utilizado para definir uma condição que se destaca pelo aparecimento de crises recorrentes do lobo temporal medial ou lateral, no entanto, o neurologista John Hughlings Jackson já o mencionou em 1881.

A epilepsia do lobo temporal é um tipo de epilepsia parcial, ou seja, afeta uma área específica do cérebro (diferente da generalizada, que envolve o cérebro como um todo).

Convulsões associadas podem ser simples parciais, nas quais a pessoa está consciente ou parciais complexos quando há perda de consciência.

SINTOMAS:🔖🔖
Algumas das manifestações desse tipo de epilepsia são sentimentos estranhos, como medo ou euforia, déjà vu, alucinações ou dissociação, após uma crise, problemas de memória podem aparecer e até afasia, irritabilidade, explosões de raiva, ansiedade e depressão...

CAUSAS:❌
Em alguns casos de epilepsia, as lesões podem ser identificadas com ressonância magnética ou com estudos histopatológicos, no entanto, em outros casos, nenhuma anormalidade observável pode ser identificada, o que dificulta o diagnóstico e o tratamento.

📋Tumores cerebrais de baixo grau que afetam o lobo temporal.

📋Malformações congênitas dos vasos sanguíneos do cérebro.

📋Lesões glóticas, ou seja, aquelas que causam cicatrizes ou gliose do hipocampo.

TRATAMENTO:✅
A maioria das pessoas respondem bem ao tratamento com drogas antiepilépticas apropriadas, mas nem todos tem bom êxito acabando por sofrer também com alterações de memória e humor.

Quando a patologia fica resistente aos tratamentos medicamentosos ou evidenciados alterações numa parte anatomica importante da memória, podemos realizar tratamento neurocirurgico, optando pela técnica desenvolvida pela grande neurocirurgião e quem foi professor de professores, o Prof Dr Paulo Niemeyer, podendo ficar livre de crises convulsivas.